quinta-feira, 20 de junho de 2013

O futuro da evolução humana

O DNA mitocondrial é muito abundante, são centenas de mitocôndrias dentro de nossas células. Temos mais cópias de DNA mitocondrial nas nossas células, assim, fica mais fácil de encontrá-lo em algum fóssil.

Ele se mantém integro, pois não recombina na reprodução sexual, sendo que o DNA nuclear dilui e reagrupa. A transmissão às gerações seguintes do DNA mitocondrial é feita pela chamada herança citoplasmática formando uma matrilinhagem, é nela que é estudado a evolução da espécie, pois sua genética é totalmente mantida, a não ser em caso de mutação.

Usando a taxa de mutações do DNA mitocondrial, pode se utilizar os números como um relógio biológico. Já com o DNA nuclear não se pode dizer o mesmo, pois além de ocorrerem em uma taxa menor, seriam muito mais difíceis de interpretar.

É através de estudos sobre os polimorfismo do DNA mitocondrial que se estabelece o nível de parentesco das populações de hoje. Com base no estudo do DNA mitocondrial de indivíduos de varias origens diferentes, foi feita uma árvore filogenética que apontou apenas um ancestral em comum.

O DNA mitocondrial contém uma taxa de mutação muito mais elevada do que a do DNA nuclear, pois a mitocondrial não possui o mecanismo de reparo extensivo do DNA.

Muitos antropólogos se incomodam com o fato das gravações fósseis do homem não serem iguais a este curto espaço de tempo das gravações do DNA. O estuda do DNA mitocondrial para o conhecimento da evolução das espécies está sendo cada vez mais aceita, essa tecnologia esta sendo usada como uma ferramenta muito valorizada para estudos como antropologia, ecologia e da evolução.

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