Você já deve ter imaginado como seria a vida em outros planetas, não? Pois bem, não é preciso mais imaginar: uma empresa holandesa – a Mars One – anunciou que, em 2023, inicializará a colonização de Marte. A empresa também afirma que essa conquista é a etapa mais crucial da história da humanidade. O projeto deverá custar por volta de US$ 6 bilhões (quase R$12 bilhões).
Os astronautas começarão o treinamento no ano que vem, mesmo sabendo que é uma viagem sem volta – pois é impossível, tecnicamente e por enquanto – estão dispostos a colonizar o planeta vermelho. A viagem durará sete meses, e a rotina dos novos habitantes deverá ser televisionada aqui na Terra.
O primeiro voo habitado está previsto para abril de 2023, e deverá levar quatro astronautas, mas, antes deles, serão enviados os módulos habitacionais, veículos, unidades de abastecimento e toneladas de comida entre 2016 e 2022. A empresa pretende também levar, até 2033, mais de trinta astronautas. A idéia é levar um casal a cada dois anos, para que possam iniciar uma família marciana.
O planeta é inóspito: a temperatura é por volta de -55°C e a atmosfera é hostil, não possui os gases necessários para o ser humano respirar, porém esse problema será resolvido com as casas que serão aquecidas e com a produção de oxigênio a partir da água do subsolo.
EVOLUÇÃO HUMANA
O ato de andar de forma
bípede foi algo crucial para a evolução humana. Além da liberação das mãos para
outras emergências e habilidades, a respiração foi sutilmente modulada,
contribuindo talvez para o advento da liberação e posterior articulação de
palavras, tão necessárias para a vida social. Por exemplo, ao andar sobre duas pernas, em vez de sobre quatro, nossos
corpos se libertaram da necessidade de respirar em sincronia com o passo,
limitação a que estão sujeitos vários outros animais, como os cães e os
cavalos, por exemplo. Sabemos que das mais de duzentas espécies de primatas
hoje existentes na Terra, apenas uma é bípede. O porquê da postura ereta e do bipedalismo é a questão mais fundamental
na evolução humana.
Desde Aristóteles, os mais coerentes conceitos
sobre evolução humana é atribuído a Darwin, cujos estudos são os mais acertados,
teoricamente, sobre a postura ereta do ser humano e as suas relações com a
evolução. Aristóteles concebia o ato de andar ereto como o mais simplório dos hábitos
e o relacionava com a superioridade humana sobre outras espécies.
É importante para nós entendermos
que fatores cruciais no caminho evolutivo do homem, desde os ancestrais mais
longínquos, passando pelos hominídeos até o gênero homo, formam toda uma sequência
marcada por pontos terminantes que, ao final, resultaram no que somos hoje. O
ato de andar, supracitado é um deles senão o maior. Nesse trajeto temos também
a mudança da visão e, consequentemente, do córtex visual, que possibilitou a visão
de profundidade, tão importante no desenvolvimento de habilidades manuais.
Os primeiros primatas
surgiram há 50 milhões de anos na África e, há cerca de 13 milhões de anos, a
estiagem e seca nas floretas fizeram com que alguns saíssem para a savana. Os
que ficaram nas florestas evoluíram como os chimpanzés, gorilas e orangotangos.
Os que saíram deram origem aos nossos ancestrais. E estamos aqui com os
nossos computadores (cérebros artificiais usados para ajudar nos em nossos trabalhos intelectuais).