EVOLUÇÃO HUMANA
O ato de andar de forma
bípede foi algo crucial para a evolução humana. Além da liberação das mãos para
outras emergências e habilidades, a respiração foi sutilmente modulada,
contribuindo talvez para o advento da liberação e posterior articulação de
palavras, tão necessárias para a vida social. Por exemplo, ao andar sobre duas pernas, em vez de sobre quatro, nossos
corpos se libertaram da necessidade de respirar em sincronia com o passo,
limitação a que estão sujeitos vários outros animais, como os cães e os
cavalos, por exemplo. Sabemos que das mais de duzentas espécies de primatas
hoje existentes na Terra, apenas uma é bípede. O porquê da postura ereta e do bipedalismo é a questão mais fundamental
na evolução humana.
Desde Aristóteles, os mais coerentes conceitos
sobre evolução humana é atribuído a Darwin, cujos estudos são os mais acertados,
teoricamente, sobre a postura ereta do ser humano e as suas relações com a
evolução. Aristóteles concebia o ato de andar ereto como o mais simplório dos hábitos
e o relacionava com a superioridade humana sobre outras espécies.
É importante para nós entendermos
que fatores cruciais no caminho evolutivo do homem, desde os ancestrais mais
longínquos, passando pelos hominídeos até o gênero homo, formam toda uma sequência
marcada por pontos terminantes que, ao final, resultaram no que somos hoje. O
ato de andar, supracitado é um deles senão o maior. Nesse trajeto temos também
a mudança da visão e, consequentemente, do córtex visual, que possibilitou a visão
de profundidade, tão importante no desenvolvimento de habilidades manuais.
Os primeiros primatas
surgiram há 50 milhões de anos na África e, há cerca de 13 milhões de anos, a
estiagem e seca nas floretas fizeram com que alguns saíssem para a savana. Os
que ficaram nas florestas evoluíram como os chimpanzés, gorilas e orangotangos.
Os que saíram deram origem aos nossos ancestrais. E estamos aqui com os
nossos computadores (cérebros artificiais usados para ajudar nos em nossos trabalhos intelectuais).
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